sábado, 14 de julho de 2012

Portal reúne vídeos de aulas das melhores universidades do mundo, com legendas em português

Fonte: O Globo on-line
Conteúdo de instituições como MIT, Columbia e Harvard está no site brasileiro 'Veduca'

RIO - Assistir a aulas das melhores universidades do mundo pela internet virou uma realidade quando Massachussets Institute of Techonology (MIT) disponibilizou alguns de seus conteúdos de graça na rede, em 2002. O movimento foi seguido por diversas instituições e, agora, ficou muito mais acessível aos brasileiros: o portal Veduca, criado este ano, disponibiliza diversos vídeos, com legendas em português, de aulas em instituições americanas renomadíssimas como Harvard, MIT, Berkeley, Columbia, Princeton e UCLA.
O projeto foi criado por um grupo de engenheiros formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Eles perceberam que as principais instituições de ensino no mundo caminhavam nesta direção, mas que havia pouquíssimas experiências no país. Quando o portal entrou no ar, em março, rapidamente bateu a marca dos 100 mil acessos. Isso sem investimento em publicidade e divulgação. Hoje, já são 500 mil acessos e quase 5 mil vídeos disponibilizados.
Carlos Souza, um dos fundadores do 'Veduca', conta que, para colocar o portal no ar, eles contrataram 10 tradutores. No entanto, muitas pessoas começaram a procurá-los com o intuito de colaborar. Foi desenvolvida então uma plataforma no próprio site para os legendadores voluntários. Hoje, cerca de 100 ajudam com as legendas dos vídeos e o trabalho é todo supervisionado por especialistas, para evitar erros.
- O movimento do open course começa no MIT três anos antes de existir o YouTube. Só que apenas 2% dos brasileiros fala inglês bem. Então, havia um conteúdo enorme que as pessoas não tinham acesso. Temos uma carência muito grande na educação, há uma demanda enorme por parte das pessoas. Tem várias pessoas que entram em contato contando que estudam uma coisa, mas através do portal conheceram outras. Isso abre a cabeça das pessoas. Das pessoas que acessam a internet no país, 66% busca educação. Nossa meta é chegar a um milhão de acessos por mês até o fim do ano. E legendar todos os vídeos até 2013 - afirma Souza, um dos fundadores do projeto.
Além da legendagem, o grupo investe em ferramentas tecnológicas para facilitar a vida dos usuários. Uma delas permite que sejam feitas buscas no áudio das palestras. Por exemplo: se um usuário busca por Freud, será apresentada uma lista de vídeos em que ele é citado. Ao clicar na opção desejada, a exibição começará do ponto em que o professor cita o pai da psicanálise. Ao mesmo tempo, ao assistir um vídeo, aparece uma lista de notícias relacionadas com o assunto. Os recursos já provocaram até o interesse empresas de mídia.
No segundo semestre, o portal vai entrar de cabeça na produção de vídeos em universidades brasileiras. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) será a primeira delas.
- O próprio reitor entrou em contato com a gente para fazer este trabalho. Fomos para uma reunião e conversamos para que a Unicamp seja a primeira a participar do Veduca entre as brasileiras. Estamos muito felizes com o resultado. Não pretendemos fechar o conteúdo. Vamos sobreviver com publicidade. O objetivo é facilitar o acesso ao conhecimento - resume Souza.


Faculdades se blindam contra plágio


Fonte: O Globo on-line
RIO - As universidades cariocas estão se equipando para reagir a um problema típico da era virtual: o plágio em trabalhos de alunos. Copiar trechos de artigos publicados na web em tarefas da faculdade virou hábito em tempos de internet. Mas não demorou muito até instituições de ensino constituírem defesa contra a cultura do “ctrl C+ ctrl V”. A PUC-Rio, por exemplo, contratou um programa de computador estrangeiro para identificar plágios, mesmo expediente adotado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Quando o texto de um aluno é submetido ao software, o programa alerta sobre eventuais trechos copiados.
Já a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) criou um departamento para lidar com episódios de plágio, e a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou uma cartilha sobre como lidar com o assunto. A maioria dos professores das diversas instituições já recorre ao Google ao suspeitar de plágio num trabalho. A intolerância é quase uma constante quando a fraude é confirmada, mas alguns especialistas acham que uma campanha de educação surtiria mais efeito do que medidas repressoras. Para eles, muitos estudantes não têm noção da gravidade do plágio. A proliferação do problema seria uma influência da internet, onde os direitos autorais são volta e meia questionados.
Professora do Departamento de Comunicação Social da PUC, Cláudia Versiani conta que já se deparou com várias tentativas de fraude. Quando flagra uma cópia no trabalho de um aluno seu, a regra dela é sempre a mesma: dar zero.
— Já peguei casos absurdos. Uma vez, num trabalho com tema de política, um aluno copiou um artigo todo da internet. Só que o texto era antigo e citava o Fernando Henrique como presidente, quando Lula já estava no Planalto. Ele não teve nem o trabalho de alterar isso. A universidade é um momento precioso de aprendizado. As pessoas pagam caro, gastam seu tempo e jogam tudo no lixo. É um instinto suicida — avalia Cláudia.
Programa acusa que parte do texto foi copiada
No site da PUC, um informe do vice-reitor acadêmico, José Ricardo Bergman, propõe-se a discutir “o plágio e o direito de autor no universo acadêmico”, justamente, devido à “multiplicação, de forma alarmante” da prática. Além disso, a universidade já faz uso regular do software holandês “Ephorus” (professor, em grego). A ferramenta funciona verificando “coincidências”, comparando os trabalhos submetidos com um banco de dados de milhares de teses e sites da internet arquivados.
— O programa serve para evitar qualquer chance de cópia em produções acadêmicas. Está à disposição dos professores. A reprodução de trabalhos alheios é considerada uma falta gravíssima, que deve ser punida — afirma Bergman.
A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) utiliza o programa americano “Safeassing” para identificar fraudes. Quando um trabalho é submetido ao software, ele produz um relatório informando a porcentagem do que foi copiado da internet. A partir dos números, o professor faz a avaliação final se considera ou não aquilo uma fraude.
Psicopedagoga critica postura de professores
Devido à grande quantidade de casos de plágio, a Uerj criou o Departamento de Inovação, só para lidar com o problema, que é abundante no universo da graduação, mas também existe na pós-graduação.
— Orientamos os professores sobre como agir, mas cada um tem autonomia para aplicar penalidades. Certa vez participei de uma banca e, quando li a tese do aluno, percebi que era pura cópia da internet. Não aceitei — diz a professora Marinilza Bruno de Carvalho, diretora do Departamento de Inovação da Uerj.
Na UFRJ, não há orientação oficial, mas os professores assumem para si a tarefa de identificar fraudes recorrendo a sites de busca. Quando o plágio é identificado, a nota zero sai, quase sempre, automaticamente. Já a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou, em 2010, uma cartilha sobre o plágio acadêmico.
— Tenho a impressão de que, às vezes, a garotada não percebe a gravidade do plágio. Copia por praticidade mesmo. Falta diálogo. Por isso, nosso trabalho tem um caráter mais preventivo. O estudante tem que entender que plágio é crime — comenta o professor Guilherme Nery, um dos autores do livreto da UFF.
A psicopedagoga Andreia Calçada, especialista em neuropsicologia pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Ipub), também acha que o tratamento do plágio precisa ser mais pedagógico que punitivo. Ela acredita que é preciso reformular o ensino e os métodos de avaliação.
— A internet está aí, não tem como fugir. Mas, com toda essa tecnologia, os professores continuam nos mesmos moldes de décadas atrás. Por isso, acho que não se pode culpar só os alunos. Precisamos pensar que é uma falta de motivação que propicia todo esse copia e cola.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/faculdades-se-blindam-contra-plagio-5420954#ixzz20dSKjT35

(e falando em Ctrl+C Ctrl+V este post foi transcrito do O GLOBO)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Simpósio Internacional de Educação a Distância - SIED 2012



A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza entre os dias 10 e 22 de setembro o SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – SIED 2012.
Organizado em duas etapas (uma virtual e outra presencial, o SIED 2012 propõe-se a compartilhar conhecimentos acerca da Educação a Distância (EaD), no que tange à gestão, docência, aprendizagem e a mediação tecnológica e pedagógica. O evento visa, também, sedimentar o intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobre suas experiências na EaD, promovendo parcerias e trocas de conhecimento e experiências em EaD.


Calendário do Evento:
- Etapa virtual: 10 a 20 de setembro de 2012
- Etapa Presencial: 20 a 22 de setembro de 2012
- Inscrições: até 20 de setembro de 2012


Para saber mais, clica aqui.

Unesp lança cursos online grátis na área de Humanas, Ciências Exatas e Biologia



Agência FAPESP – A Universidade Estadual Paulista lançou o Projeto Unesp Aberta, que disponibiliza pela internet disciplinas livres como oportunidade de aperfeiçoamento de professores nas áreas de Humanas, Exatas e Biológicas.

A iniciativa oferece gratuitamente materiais didáticos digitais dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Unesp elaborados em parceria com o Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da universidade.
Entre os materiais disponíveis na Unesp Aberta estão mais de 17 mil itens educacionais, como mapas, imagens, softwares e animações, 300 videoaulas, 300 textos e 138 livros digitais do selo Cultura Acadêmica, além do acervo da Biblioteca Digital – que reúne material pertencente ao sistema de bibliotecas da Unesp e de seus centros de documentação.
O acervo contempla ainda o material dos cursos da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e de cursos presenciais da Unesp que também utilizam as tecnologias digitais.
As disciplinas livres disponibilizadas integram a Rede São Paulo de Formação Docente (RedeFor), convênio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo com Unesp, Universidade de São Paulo e Universidade Estadual de Campinas para dar cursos de pós-graduação a professores da rede pública do Estado.
O projeto da Unesp prevê as inclusões de versões em inglês e espanhol, bem como a incorporação de recursos de acessibilidade, como Libras e audiodescrição. O acesso ao material não dá direito a qualquer tipo de certificação de conclusão ou apoio educacional.

50 blogs de tecnologia e educação superior

A versão on-line da revista EdTech apresenta uma lista com os 50 blogs voltados à educação superior e à tecnologia mais lidos. O texto, lógico, está em inglês. Vale a pena um confere. 
50 blogs de tecnologia e educação superior

Edital para a seleção de mestrado e doutorado ECO/UFRJ

Encontra-se disponível o edital para a seleção de mestrado e doutorado  do Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ (http://www.pos.eco.ufrj.br/). As inscrições irão até 17 de agosto de 2012. As inscrições serão feitas na Secretaria Acadêmica de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ, localizada na Avenida Pasteur nº. 250 - fundos, Urca, Rio de Janeiro, CEP:22290-240, de segunda a sexta-feira
de 11:00 às 15:00hs.

No mesmo endereço podem ser encontradas informações sobre o processo seletivo para estudantes estrangeiros residentes fora do Brasil.