terça-feira, 24 de novembro de 2015

Bolsas para mestrado em artes na Irlanda

A University, instituição irlandesa focada no ensino superior de cultura e artes, está buscando estudantes brasileiros de destaque para o seu programa de mestrado 2016 em Processo Criativo.
Foto: Giuseppe MiloO valor do curso é de 20 mil euros, mas a universidade irá oferecer bolsas parciais e integrais para os candidatos com melhor desempenho.
As áreas contempladas no programa são: Arte e Design; Cinema e Radiodifusão; Indústrias Culturais Criativas; Tecnologias Criativas; Escrita Criativa; Dança, Drama e Teatro; Literatura; Arte e Cultura; e Música.
A University surgiu da parceria entre 24 das mais renomadas instituições de ensino superior da ilha, incluindo a Trinity College Dublin (TCD), University College Dublin (UCC) e Dublin City University (DCU), localizadas na Irlanda, e a University of Ulster e Queen’s University Belfast, da Irlanda do Norte. Sua proposta pedagógica permite que o aluno construa o próprio programa de estudos, combinando matérias das diferentes instituições parceiras, de acordo com seus objetivos de aprendizado.
O mestrado tem duração de 12 meses e une o estudo acadêmico com a prática criativa em experiências imersivas nas comunidades irlandesas. Além disso, a universidade estimula o aluno a frequentar diferentes instituições, para experimentar novos ambientes acadêmicos. A escola também oferece um mentor pessoal para cada aluno, que irá acompanhá-lo durante todo o andamento do mestrado.
Os interessados em participar do projeto devem se inscrever até 11 de dezembro deste ano no site www.uversity.org. O início das aulas está programado para setembro de 2016.
*Com informações do site Universia

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Estudantes criam aplicativo que organiza texto com normas da ABNT

Após perceberem a dificuldade de aplicar as normas de formatação de textos acadêmicos aos softwares de edição que já existiam, três colegas da pós-graduação em Computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) viram uma oportunidade. Segundo informações da assessoria de comunicação da Ufal, Yguaratã Cavalcanti, Bruno Melo e Paulo Silveira decidiram criar um aplicativo útil para estudantes e professores de todo o país e passaram os últimos quatro anos desenvolvendo FastFormat, disponível há dois meses de forma gratuita para o público.
Atualmente o software é capaz de facilitar a vida de interessados em produzir artigos de conferência e periódicos, trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações e teses de quaisquer instituições, que tenham como referência a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
App: http://www.fastformat.co/

terça-feira, 23 de junho de 2015

Alemanha oferece bolsa de estudos de pós-graduação para brasileiros

A Alemanha abriu uma série de oportunidades para alunos brasileiros interessados em graduação, mestrado e doutorado. Para os interessados em fazer cursos de pós-graduação no exterior, há opção para estudantes de Design, Cinema, Artes Plásticas, Dança, Artes Cênicas e Música. Para o programa, é oferecida a bolsa-auxílio de 750 euros, equivalente a quase R$ 2.600 em cotação atual.
No caso dos alunos interessados em doutorado ou mestrado, há duas opções. O primeiro cenário é para área de Políticas Públicas e Boa Governança. Esse curso é indicado para os estudantes já graduados em cursos como direito, ciências sociais e políticas, administração, economia e outras áreas afins.
Para essa opção, também é oferecida uma bolsa-auxílio mensal de 750 euros, além de ajuda de custo para passagens aéreas de ida e volta do Brasil para a Alemanha. Como requisito, o estudante deve ter pelo menos dois anos de experiência profissional relacionada com a área e realizada após a graduação. Também é necessário que o rendimento acadêmico seja acima da média.
A segunda opção para doutorado e mestrado é na área de desenvolvimento sustentável. Os requisitos e benefícios são os mesmos da primeira opção e a inscrição deve ser feita no site oficial do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico. Para mais detalhes, é necessário ver as especificações da instituição de ensino escolhida. O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico possui escritório em São Paulo e Rio de Janeiro, mas também é possível entrar em contato diretamente pelo site e em sua página no Facebook.
Para facilitar a ida de estudantes brasileiros para a Alemanha, muitas das universidades do país possuem escritório no Brasil e estão disponíveis para tirar dúvidas. A Freie Universität Berlin, por exemplo, oferece curso de ciências biológicas, exatas, sociais e humanas e conta com escritório em São Paulo. Já a Universidade de Münster, inaugurada em 1780, é uma das maiores do país europeue conta com escritório em Recife e São Paulo. Os cursos oferecidos são na área de medicina, ciências exatas, sociais, humanas e música. 
Fonte: http://br.blastingnews.com/mundo/2015/06/alemanha-oferece-bolsa-de-estudos-de-graduacao-e-pos-para-brasileiros-00445291.html

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Holanda oferece bolsa de estudos de até 32 mil euros para brasileiros

Opções são para cursos totalmente ministrados em inglês. Aulas começam em setembro de 2014.
O Nuffic Neso Brazil, escritório de representação oficial do ensino superior holandês no Brasil, é a instituição responsável pela organização do Orange Tulip Scholarship Programme 2014 (OTS), programa que concede bolsas de graduação e pós-graduação, integrais e parciais, em diversas universidades holandesas exclusivamente para estudantes Brasileiros.
Existem bolsas de diversos valores e o benefício mais alto chega a 32.500 Euros por ano, valor custeado pelas próprias instituições holandesas.
As opções são para programas de Bacharelado, MBA , Mestrado e Short-Degree (onde só o último ano da graduação é cursado no exterior). Em todos os cursos as aulas são integralmente em inglês.
As oportunidades envolvem mais de 150 cursos em áreas como: Business, Comunicação, Design, Direito, Finanças, Ciências Sociais, Ciências da Saúde, Ciências Naturais, T.I, Engenharia, Turismo e Indústria Criativa.
COMO PARTICIPAR
Para participar, os candidatos devem acessar www.nesobrazil.org/ots e verificar a relação de cursos e os valores das bolsas oferecidas por cada universidade.
Os critérios de admissão variam de acordo com a instituição escolhida, mas proficiência na língua inglesa (comprovada através dos exames Toefl ou Ielts) e documentos que comprovem grau de escolaridade são mandatórios.
Vale lembrar que todo material deve apresentar tradução juramentada para o inglês.
Os interessados devem preencher o formulário de inscrição, disponível nesse link e enviar por e-mail para info@nesobrazil.org. Não há teto para o número de brasileiros a serem admitidos.
As inscrições vão até março/2014 e o resultado da seleção será divulgado em maio do próximo ano (veja quadro abaixo).

Calendário OTS Brazil 2014/2015

AtividadeData
Período de Inscrição10/09/2013 até 24/03/2014
Análise das candidaturas24/03/2014 até 07/05/2014
Resultado final12/05/2014
Início das atividades na HolandaA partir de setembro/2014
SOBRE A HOLANDA
Eleito o terceiro melhor ensino superior do mundo pelo conceituado Times Higher Education Ranking, a Holanda oferece mais de 1750 cursos de nível superior totalmente ministrados em inglês, entre opções de graduação, mestrado, doutorado e especializações de curta duração.
Sede de grandes empresas como Shell, Unilever, ING, Philips, C&A e Heineken, a Holanda é hoje referência em diversas áreas de estudo, como Arquitetura, Engenharia, Design, Direito e Ciências Sociais.
Além do OTS Brazil, as universidades holandesas oferecem diversas oportunidades de bolsas. Conheça as outras possibilidades aqui: www.nesobrazil.org/bolsas-de-estudo/bolsas-institucionais
O país também participa do Ciência sem Fronteiras, programa de bolsas do Governo Federal, oferecendo vagas de graduação-sanduíche, doutorado, doutorado-sanduíche e pós-doutorado. Mais informações aqui:www.nesobrazil.org/csf

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Todos os livros de Michel Foucault para download gratuito

sábado, 14 de julho de 2012

Portal reúne vídeos de aulas das melhores universidades do mundo, com legendas em português

Fonte: O Globo on-line
Conteúdo de instituições como MIT, Columbia e Harvard está no site brasileiro 'Veduca'

RIO - Assistir a aulas das melhores universidades do mundo pela internet virou uma realidade quando Massachussets Institute of Techonology (MIT) disponibilizou alguns de seus conteúdos de graça na rede, em 2002. O movimento foi seguido por diversas instituições e, agora, ficou muito mais acessível aos brasileiros: o portal Veduca, criado este ano, disponibiliza diversos vídeos, com legendas em português, de aulas em instituições americanas renomadíssimas como Harvard, MIT, Berkeley, Columbia, Princeton e UCLA.
O projeto foi criado por um grupo de engenheiros formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Eles perceberam que as principais instituições de ensino no mundo caminhavam nesta direção, mas que havia pouquíssimas experiências no país. Quando o portal entrou no ar, em março, rapidamente bateu a marca dos 100 mil acessos. Isso sem investimento em publicidade e divulgação. Hoje, já são 500 mil acessos e quase 5 mil vídeos disponibilizados.
Carlos Souza, um dos fundadores do 'Veduca', conta que, para colocar o portal no ar, eles contrataram 10 tradutores. No entanto, muitas pessoas começaram a procurá-los com o intuito de colaborar. Foi desenvolvida então uma plataforma no próprio site para os legendadores voluntários. Hoje, cerca de 100 ajudam com as legendas dos vídeos e o trabalho é todo supervisionado por especialistas, para evitar erros.
- O movimento do open course começa no MIT três anos antes de existir o YouTube. Só que apenas 2% dos brasileiros fala inglês bem. Então, havia um conteúdo enorme que as pessoas não tinham acesso. Temos uma carência muito grande na educação, há uma demanda enorme por parte das pessoas. Tem várias pessoas que entram em contato contando que estudam uma coisa, mas através do portal conheceram outras. Isso abre a cabeça das pessoas. Das pessoas que acessam a internet no país, 66% busca educação. Nossa meta é chegar a um milhão de acessos por mês até o fim do ano. E legendar todos os vídeos até 2013 - afirma Souza, um dos fundadores do projeto.
Além da legendagem, o grupo investe em ferramentas tecnológicas para facilitar a vida dos usuários. Uma delas permite que sejam feitas buscas no áudio das palestras. Por exemplo: se um usuário busca por Freud, será apresentada uma lista de vídeos em que ele é citado. Ao clicar na opção desejada, a exibição começará do ponto em que o professor cita o pai da psicanálise. Ao mesmo tempo, ao assistir um vídeo, aparece uma lista de notícias relacionadas com o assunto. Os recursos já provocaram até o interesse empresas de mídia.
No segundo semestre, o portal vai entrar de cabeça na produção de vídeos em universidades brasileiras. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) será a primeira delas.
- O próprio reitor entrou em contato com a gente para fazer este trabalho. Fomos para uma reunião e conversamos para que a Unicamp seja a primeira a participar do Veduca entre as brasileiras. Estamos muito felizes com o resultado. Não pretendemos fechar o conteúdo. Vamos sobreviver com publicidade. O objetivo é facilitar o acesso ao conhecimento - resume Souza.


Faculdades se blindam contra plágio


Fonte: O Globo on-line
RIO - As universidades cariocas estão se equipando para reagir a um problema típico da era virtual: o plágio em trabalhos de alunos. Copiar trechos de artigos publicados na web em tarefas da faculdade virou hábito em tempos de internet. Mas não demorou muito até instituições de ensino constituírem defesa contra a cultura do “ctrl C+ ctrl V”. A PUC-Rio, por exemplo, contratou um programa de computador estrangeiro para identificar plágios, mesmo expediente adotado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Quando o texto de um aluno é submetido ao software, o programa alerta sobre eventuais trechos copiados.
Já a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) criou um departamento para lidar com episódios de plágio, e a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou uma cartilha sobre como lidar com o assunto. A maioria dos professores das diversas instituições já recorre ao Google ao suspeitar de plágio num trabalho. A intolerância é quase uma constante quando a fraude é confirmada, mas alguns especialistas acham que uma campanha de educação surtiria mais efeito do que medidas repressoras. Para eles, muitos estudantes não têm noção da gravidade do plágio. A proliferação do problema seria uma influência da internet, onde os direitos autorais são volta e meia questionados.
Professora do Departamento de Comunicação Social da PUC, Cláudia Versiani conta que já se deparou com várias tentativas de fraude. Quando flagra uma cópia no trabalho de um aluno seu, a regra dela é sempre a mesma: dar zero.
— Já peguei casos absurdos. Uma vez, num trabalho com tema de política, um aluno copiou um artigo todo da internet. Só que o texto era antigo e citava o Fernando Henrique como presidente, quando Lula já estava no Planalto. Ele não teve nem o trabalho de alterar isso. A universidade é um momento precioso de aprendizado. As pessoas pagam caro, gastam seu tempo e jogam tudo no lixo. É um instinto suicida — avalia Cláudia.
Programa acusa que parte do texto foi copiada
No site da PUC, um informe do vice-reitor acadêmico, José Ricardo Bergman, propõe-se a discutir “o plágio e o direito de autor no universo acadêmico”, justamente, devido à “multiplicação, de forma alarmante” da prática. Além disso, a universidade já faz uso regular do software holandês “Ephorus” (professor, em grego). A ferramenta funciona verificando “coincidências”, comparando os trabalhos submetidos com um banco de dados de milhares de teses e sites da internet arquivados.
— O programa serve para evitar qualquer chance de cópia em produções acadêmicas. Está à disposição dos professores. A reprodução de trabalhos alheios é considerada uma falta gravíssima, que deve ser punida — afirma Bergman.
A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) utiliza o programa americano “Safeassing” para identificar fraudes. Quando um trabalho é submetido ao software, ele produz um relatório informando a porcentagem do que foi copiado da internet. A partir dos números, o professor faz a avaliação final se considera ou não aquilo uma fraude.
Psicopedagoga critica postura de professores
Devido à grande quantidade de casos de plágio, a Uerj criou o Departamento de Inovação, só para lidar com o problema, que é abundante no universo da graduação, mas também existe na pós-graduação.
— Orientamos os professores sobre como agir, mas cada um tem autonomia para aplicar penalidades. Certa vez participei de uma banca e, quando li a tese do aluno, percebi que era pura cópia da internet. Não aceitei — diz a professora Marinilza Bruno de Carvalho, diretora do Departamento de Inovação da Uerj.
Na UFRJ, não há orientação oficial, mas os professores assumem para si a tarefa de identificar fraudes recorrendo a sites de busca. Quando o plágio é identificado, a nota zero sai, quase sempre, automaticamente. Já a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou, em 2010, uma cartilha sobre o plágio acadêmico.
— Tenho a impressão de que, às vezes, a garotada não percebe a gravidade do plágio. Copia por praticidade mesmo. Falta diálogo. Por isso, nosso trabalho tem um caráter mais preventivo. O estudante tem que entender que plágio é crime — comenta o professor Guilherme Nery, um dos autores do livreto da UFF.
A psicopedagoga Andreia Calçada, especialista em neuropsicologia pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Ipub), também acha que o tratamento do plágio precisa ser mais pedagógico que punitivo. Ela acredita que é preciso reformular o ensino e os métodos de avaliação.
— A internet está aí, não tem como fugir. Mas, com toda essa tecnologia, os professores continuam nos mesmos moldes de décadas atrás. Por isso, acho que não se pode culpar só os alunos. Precisamos pensar que é uma falta de motivação que propicia todo esse copia e cola.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/faculdades-se-blindam-contra-plagio-5420954#ixzz20dSKjT35

(e falando em Ctrl+C Ctrl+V este post foi transcrito do O GLOBO)