Cinco artistas brasileiros, radicados no Rio de Janeiro, de diferentes gerações e tendências se reuniram, a pedido de Heloisa Buarque de Hollanda, para uma experiência inusitada: musicar o Rap Global, texto poético de 69 páginas, do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, escrito sob o pseudônimo Queni N. S. L. Oeste que vai será lançado pela Editora Aeroplano.
O resultado dessa experiência poderá ser compartilhado com todos que forem ao lançamento, quando esses artistas apresentarão o espetáculo Rap Global, uma leitura musical de boa parte do livro.
Os artistas criadores do espetáculo são o multiinstrumentista e compositor mineiro César Lacerda, o DJ e produtor musical carioca DJ Machintal, a rapper carioca Combatente, de Vigário Geral, o rapper Nike, de Nova Iguaçu e a paraibana MC Numa Ciro, psicanalista e performer.
Na ocasião, será feita uma intervenção audio visual por Marcus Faustini e o VJ China.
Em seguida, Boaventura fará palestra: O fim que não tem fim: Capitalismo e Colonialismo, mediada por Heloisa Buarque.
Dia 28 de julho, quarta-feira, às 19 horas no Centro Cultural Oi Futuro, na Rua Dois de Dezembro, número 63, no Flamengo.
Conhecido por suas críticas à “monocultura racional” do mundo moderno, o professor Boaventura Souza Santos foi entrevistado pelo jornal O Globo no caderno Prosa & Verso, onde chamou de rap esta nova obra: "...um painel em fragmentos da vida contemporânea que interpela o leitor a todo momento com sucessivas denúncias de opressão..." situando "... como um grito do Ipiranga de quem foi até os confins da mais louca e oculta modernidade ocidental para poder denunciá-la sem peso nem medida mas com conhecimento de causa”.
Dê uma conferida no caderno Prosa online do O Globo aqui. Na reportagem ainda é possível dar uma conferida em um trecho do rap cantado.
Imperdível!
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